No Future: Punk, Politics and British Youth Culture, 1976-84

‘No Future: Punk, Politics and British Youth Culture, 1976-84’ de Matthew Worley

“No Feelings”, “No Fun”, “No Future”. Os anos 1976-1984 viram o punk emergir e evoluir como moda, forma musical, atitude e estética. Contra um contexto de fragmentação social, violência, alto desemprego e mudança socioeconómica, o punk rejuvenesceu e re-energizou a cultura jovem britânica, ao inserir vozes marginais e ideias políticas na pop. Fanzines e editoras independentes brotaram; a ênfase no ‘faça você mesmo’ permitiu a formação de cenas locais pra além das expressãs mediaticamente por Londres. Este foi o período do Rock Against Racism e os espetáculos de caridade para a Campanha de Desarmamento Nuclear e da greve dos mineiros. Matthew Worley mapeia todo o espectro do desenvolvimento cultural do punk, desde os Sex Pistols, Buzzcocks e Slits até ao pós-punk de Joy Division; a cultura industrial de Throbbing Gristle até à diáspora do anarco-punk dos anos 1980, Oi! e do gótico. Worley recaptura a força anárquica do punk como um meio através do qual os descontentes poderiam rejeitar, revoltar-se e reinventar-se. Oferece uma leitura multifacetada do punk britânico e as respetivas culturas de forma a permitir uma nova compreensão da influência cultural e política do punk. Usa o punk como uma lente para examinar as condições socioeconómicas e políticas em mudança do Reino Unido nos anos 1970 e 1980, demonstrando como é que a cultura reflete e potencia a mudança social e política.