Keep It Simple, Make It Fast!
DIY Cultures and Global Challenges
8-11 de julho de 2020
Escola de Verão ‘Not Just Holidays in the Sun’
7 de julho de 2020
Porto, Portugal
CHAMADA À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
Submissão de Propostas:
De 1 de outubro de 2019 a 15 de fevereiro de 2020.
Datas:
Warm Up: 6 de julho de 2020
Escola de Verão KISMIF: 7 de julho de 2020
Conferência KISMIF: 8 – 11 de julho de 2020
Locais:
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Casa da Música
Casa Comum Universidade do Porto
TM Rivoli
Palacete Viscondes Balsemão
Barracuda Clube de Roque
Plano B
RAMPA
Oradores confirmados: Anna Szemere, Hyunjoon Shin, John Street, Matt Worley Mykaell Riley e Thurston Moore
Coordenadores: Andy Bennett e Paula Guerra
Comissão Científica: Alastair Gordon, Amélia Polónia, Andy Bennett, Anthony Fung, Augusto Santos Silva, Carles Feixa, Catherine Strong, Dick Hebdige, Fátima Vieira, George McKay, Gina Arnold, Guilherme Blanc, Heitor Alvelos, Ian Woodward, João Queirós, José Machado Pais, Júlio Dolbeth, Manuel Loff, Mark Percival, Matthew Worley, Mike Dines, Nick Crossley, Nuno de Campos, Paul Hodkinson, Paula Abreu, Paula Guerra, Paula Cristina Pereira, Pauwke Berkers, Pedro Costa, Ross Haenfler, Samantha Bennett, Sara Cohen e Will Straw.
Comissão Organizativa: Ana Oliveira, Ana Rocha, Benjamin Duster, Carlos Pinto, Esgar Acelerado, Catherine Strong, Celeste Reis, Claire Hodson, Giacomo Botta, Gil Fesch, Hélder Ferreira, João Queirós, Lisa Nikulinsky, Margarida Vales, Mary Fogarty, Matt Worley, Michael MacDonald, Paula Abreu, Paula Guerra, Paulo Nunes, Pauwke Berkers, Pedro Menezes, Pedro Quintela, Raphaël A. Nowak, Robin Kuchar, Samantha Bennett, Scott Regan, Susana Januário, Susana Serro e Tânia Moreira.
Temos o prazer de anunciar a quinta edição da Conferência internacional KISMIF ‘Keep It Simple, Make It Fast! DIY Cultures and Global Challenges’ (KISMIF 2020) a ter lugar no Porto, em Portugal, entre 8 e 11 de julho de 2020. A submissão de abstracts para esta conferência está aberta a investigadores e académicos a trabalhar em todas as áreas da sociologia, antropologia, história, economia cultural, estudos culturais, geografia, filosofia, planeamento urbano, média e disciplinas cognatas como design, ilustração, música popular, cinema e artes visuais e performativas. Esta iniciativa vem no seguimento do grande sucesso das quatro edições passadas da Conferência KISMIF (realizadas em 2014, 2015, 2016 e 2018) e junta uma comunidade internacional de investigadores com enfoque em cenas musicais alternativas e culturas do-it-yourself.
A Conferência KISMIF oferece um fórum único em que os participantes podem debater e partilhar informação acerca de culturas alternativas e práticas DIY. O KISMIF tem como foco práticas culturais frequentemente opostas a formas de produção e mediação cultural mais convencionais, produzidas em massa e comodificadas. Em linha com isto está uma ideologia anti-hegemónica girando em torno de políticas estéticas e de estilo de vida. O KISMIF é a primeira, e, à data, única, conferência no mundo que examina a teoria e a prática de culturas DIY como uma forma cada vez mais significativa de prática cultural no contexto global. A conferência tem uma abordagem multidisciplinar, aceitando contributos de académicos, artistas e ativistas envolvidos em todos os aspetos das cenas alternativas e das culturas DIY, e baseados em várias metodologias— quantitativas, qualitativas e análises pluri-metodológicas. O objetivo é debater não só música mas também outros campos artísticos tais como cinema e vídeo, graffiti e arte de rua, teatro e artes performativas, literatura e poesia, rádio, programação e edição, design gráfico, ilustração, desenhos animados e banda desenhada.
Procurando dar resposta ao desejo reiterado por investigadores, artistas e ativistas presentes em edições anteriores da conferência KISMIF, a quinta KISMIF focar-se-á em ‘DIY Cultures and Global Challenges’. O mundo está atualmente a vivenciar um turbilhão de mudanças sociais. Paralelamente a questões de migração, de populismo e um ressurgimento do nacionalismo; deparamo-nos com antagonismos crescentes facilitados pela austeridade, deslocamentos, racismo, tensões de classe, crises económicas e alterações climáticas. Como tal, o mundo está a tornar-se um local cada vez mais precário. Neste contexto, acreditamos que as culturas DIY—e os diversos processos através dos quais funcionam—oferecem verdadeiros recursos e forças de esperança e de mudança. Como forma e prática cultural, o DIY evoluiu dos seus inícios durante a era punk dos anos 1970 para se tornar uma matriz de cultura trans-local inovadora. No seu cerne está a vontade de esbater limites, desmistificar processos e fornecer espaços a vozes e comunidades marginalizadas. Apesar de todas suas confrontações espinhosas, as práticas culturais do punk—o seu ethos DIY, redes de contactos, espaços e meios de comunicação (álbuns, estilos, fanzines, cinema, atuações, arte em vídeo, design e outras criatividades diversas)—facilitaram e permitiram a inclusividade e a agência. Embora não negligenciando ou esquecendo as suas origens, tal ethos pode ser evidenciado quando falamos de questões de mudança social contínua. Dentro da prática do DIY existe o potencial para derrubar hierarquias existentes, para responder a muitos desafios da atualidade e para nos relacionarmos construtivamente com diferenças sociais, raciais, sexuais, de género e de saúde, entre outras.
O facto de o DIY ser uma componente vital do processo artístico é extremamente relevante. Na verdade, existem muitas práticas artísticas de cariz colaborativo e orientadas para a comunidade com origem em culturas DIY, tais como centros socioculturais, cenas urbanas e projectos artísticos profundamente embricados nas comunidades locais. As artes nunca foram um mero produto comercial dos poderes hegemónicos; pelo contrário, são expressões, reflexões e interpretações que abrangem um vasto leque de significados. Têm sido sempre um meio de protesto e exploração semióticos; têm constantemente visto as coisas de maneira diferente e servido como um recurso à ação criativa. Podem ser discreta ou abertamente disruptivas; podem ser pacificadoras como distração ou funcionarem como meio de relação. No entanto, através da criatividade, as pessoas adquirem conhecimentos—encontram e expressam emoções e assumem controlo do seu meio envolvente. Propomo-nos a explorar culturas DIY e outras culturas alternativas com elas relacionadas construindo uma matriz para converter arte em ação. O objetivo é analisar e realçar possíveis interseções entre arte não-hegemónica e sociedade civil de forma a capacitar indivíduos e comunidades tanto a nível local como para além de limites sociais e geográficos. As culturas DIY são importantes para encontrar estratégias de ação, para ligar e unir comunidades e para fortalecer a resiliência face a mudanças sociais futuras. Através de investigação e práticas colaborativas pretendemos demonstrar formas inovadoras de fazer e co-criar. Usando exemplos de relacionamentos empíricos e artísticos com cenas DIY multi-geracionais pela Europa, revelaremos como, ao longo dos últimos 40 anos, estas artes aparentemente ‘periféricas’ acumularam uma variedade de práticas para, simultaneamente, destacar e promover temas de democracia e justiça social e espacial. Efetivamente, providenciam respostas multifacetadas aos desafios do nosso mundo, promovendo ideias seminais para um futuro melhor.
Em 2020, o programa científico do KISMIF será novamente acompanhado por uma programação social e cultural diversa, caraterizada por uma série de eventos artísticos com especial foco na música alternativa e outras expressões artísticas. O objetivo é fornecer uma experiência única em termos das culturas DIY transglobais e inclusivas.
A Conferência KISMIF 2020 será precedida por uma Escola de Verão intitulada ‘Not Just Holidays in the Sun’ a 7 de julho de 2020 no Teatro Municipal do Porto- Rivoli. Esta escola de Verão oferecerá oportunidade a todos/as os/as interessados/as, incluindo participantes da Conferência, de assistirem a workshops dados por especialistas nestas áreas, nomeadamente das artes e de projetos baseados na comunidade. Mais informação acerca da Escola de Verão será progressivamente disseminada no webite da Conferência KISMIF: www.kismifconference.com.
Os Convocadores da Conferência convidam à submissão de abstracts referentes aos seguintes tópicos, tendo em conta o tema do KISMIF 2020– DIY Cultures and Global Challenges:
TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES
A conferência terá:
A língua da conferência é o inglês. Apresentações de artigos têm de ser também em inglês e todo o material submetido tem de ser escrito em inglês.
INSTRUÇÕES PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS
Instruções específicas para submissão de sessões paralelas:
(1) O(s) nome(s) do(s) autor(es), a sua área de especialidade (sociologia, economia, etc.), a sua afiliação institucional (departamento, universidade, país), e e-mail(s);
(2) Título da apresentação proposta;
(3) Abstract com aproximadamente 250 palavras;
(4) Palavras-chave – entre 3-5.
Instruções específicas para submissão de propostas artísticas performativas:
(1) O(s) nome(s) do(s) artista(s), a sua área de especialidade (sociologia, economia, etc.), a sua afiliação institucional (departamento, universidade, país), e e-mail(s);
(2) Título da atuação proposta;
(3) Tipo de atuação (música, dança, etc.);
(4) Uma curta descrição da atuação proposta com um máximo de 250 palavras e 3-5 palavras-chave;
(5) Duração da atuação proposta;
(6) Descrição do equipamento necessário (por favor notem que estamos baseados numa Universidade; não temos acesso a muito equipamento/tecnologia avançada. Logo, lembrem-se: Keep it Simple, Make it Fast!).
Important dates:
1. Conferência
Submissão de Propostas: De 1 de outubro de 2019 a 15 de fevereiro de 2020 Abertura das Inscrições: 15 de outubro de 2019 Notificação de aprovação de propostas: 10 de março de 2020 Data limite para inscrição antecipada: 31 de março de 2020 Data limite para inscrição de oradores na conferência: 15 de abril de 2020 Data limite para inscrição de todos os outros delegados: 1 de julho de 2020 Conferência KISMIF: 8-11 de julho de 2020 2. Escola de Verão Submissão de candidaturas: De 1 de outubro de 2019 a 15 de fevereiro de 2020 Notificação da aprovação de candidaturas: 10 de março de 2020 Data limite para inscrição antecipada: 31 de março de 2020 Data limite para inscrição tardia: 15 de abril de 2020 Inscrição no local: 7 de julho de 2020 Escola de Verão: 7 de julho de 2020 |
Por favor, consulte o nosso website (www.kismifconference.com) para outras informações e novidades.
Organizadores:
KISMIF (Portugal)
Instituto de Sociologia da Universidade do Porto (IS-UP, Portugal)
Departamento Municipal da Cultura da Câmara do Porto (Portugal)
Parceiros:
Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT, Portugal)
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET-IUL, Portugal)
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC, Portugal)
Centro de Investigação Transdiscilplinar Cultura, Espaço & Memória (CITCEM, Portugal)
College of Arts and Social Sciences – Australian National University (CASS-ANU, Australia)
Griffith Centre for Social and Cultural Research of the Griffith University (GCSCR-GU, Australia)
Quarteto Contratempus (Portugal)
Reitoria da Universidade do Porto (Portugal)
Research Group Philosophy and Public Space – University of Porto (IF-UP, Portugal)
Royal Melbourne Institute of Technology University (RMIT, Australia)
Para mais informações acerca da Conferência KISMIF: