Preço: Gratuito | Apresentação: DAVID WILKINSON, Manchester Metropolitan University, Manchester Left Writers, United Kingdom MATTHEW WORLEY, University of Reading, Subcultures Network, KISMIF Scientific Committee Member, United Kingdom
LIVRO ‘Subcultures Network book series’, by Subcultures Network
Descrição
Desde 1940, os zoot-suiters e os hepcats, passando pelos anos 50 com os fãs do rock, os beatniks e os teddy boys, pelos anos 60 com o surf, os rude boys, mods, hippies e bikers, nos anos 70 os skinheads, soul boys, rastas, glam rockers, funksters e punks, passando pelo heavy-metal, hiphop, casual, góticos, rave e estilos de clubbing dos anos 80, 90, 00 e mais, as fusões marcadas pelas subculturas têm sido definitivas na criação de uma paisagem cultural. A série de livros da Subcultures Network tem um foco internacional e está desenhada de mo a explorar as implicações sociais, políticas e económicas das formas subculturais. Juventude e subculturas são aqui colocadas no seu contexto histórico, social e cultural – e mais ainda, procura-se aqui dar lugar para compreender as motivações e significados da estética, acções e manifestações da juventude e subcultura. O objectivo é facilitar um outlet transdisciplinar e transnacional para uma área de estudo académico em franca ascensão.
LIVRO ‘Post-Punk, Politics and Pleasure in Britain’, by David Wilkinson
Descrição
Enquanto os Sex Pistols acabavam, a Grã- Bretanha entrava numa nova era. O lixo e a fúria do punk haviam erguido uma chama tão alta e brilhante como efémera; rapidamente, o novo underground se viu a braços com a necessidade de criar algo mais sustentável e construtivo. À medida que uma míriade de singles independentes começaram a aparecer, essas esperanças recaíram nos media alternativos como a NME ou as fanzines DIY geradas pelo punk. “Post-Punk, Politics and Pleasure in Britain” explora o modo como a política do pós-punk se desenvolveu no decorrer dos anos 80. Aqui, procura-se mostrar que apesar de ser marcado por uma ideologia por vezes pessimista e monocromática, o movimento conteve em si marcas residuais de um certo idealismo contracultural e utopianismo. Mais ainda, o pós-punk é assim situado no meio dos maiores choques ideológicos da sua era: a batalha sobre o prazer e a liberdade que se travou entre Thatcherismo, libertarianismo, feminismo e movimentos contraculturais associados à Nova Esquerda do pós-guerra. Movendo-nos entre estudos de casos de bandas como Gang of Four, The Fall, e The Slits, bem como editoras tais como Rough Trade, alternando entre leituras internas, contextualização histórica e análise de quem fez o pós-punk e como foi produzido ou mediado, este livro procura analisar o modo como as lutas do movimento encontram ecos até ao presente.
Cibermúsica [Cybermusic], Casa da Música | Curado por Paula Guerra e Tânia Moreira